Quando foi que reduziram a mulher a útero,
maternidade e cuidado, doçura e passividade?
Quando foi que transformaram o feminismo em sinônimo de conservadorismo, defendendo ideias retrógradas como "homem provedor", "mulher de valor", exigências de que o homem pague a conta, e a mulher seja um mero troféu?
A resposta para essas duas perguntas é a mesma: a colonização do pensamento segue em curso, em todo o hemisfério ocidental, há mais de 500 anos.
O moralismo cristão, com suas terríveis ameaças de sofrimento eterno, interrompeu e manchou a história de centenas de povos das Américas, da África e da própria Europa.
Mas chegou a hora de resgatar a voz das nossas ancestrais.
As que viviam em comunidades onde não havia superioridade masculina. Que tomavam as próprias decisões sobre seus corpos, seus úteros e seu prazer. Que não temiam qualquer punição por estarem, simplesmente, vivas.
Chegou a hora de ouvir novamente
o chamado das Deusas.
Das que representam feminilidade e beleza,
das que vão à guerra e aniquilam implacavelmente o inimigo.
Das que forjam as armas do combate e arquitetam estratégia,
das que inspiram a música e a poesia sobre dores e glórias.
Das que são virgens, das que são mães, das que são amantes.
Chegou a hora de assumir sem medo as rédeas da própria vida,
aprender a dizer não para tudo que te diminui
e sim para novas formas de enxergar a vida,
a espiritualidade, o amor,
e a si mesma.
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Resgatando a sua voz
para a mulher que...
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Muito prazer! Eu sou Marina Grilli. Trabalho com Educação há 18 anos e já estudei bastante nessa vida. Fui professora de inglês e de alemão, fiz mestrado e doutorado.
A busca espiritual sempre me acompanhou. Conheci a Bruxaria na adolescência, trabalhei na Umbanda durante 7 anos, me encantei pelo Xamanismo, e voltei para a Bruxaria. Descobri na força ancestral uma verdadeira família, e assumi um compromisso sério com esse trabalho.
Há alguns anos, no âmbito da Educação, entrei em contato com o conceito de pensamento decolonial: uma forma de enxergar o mundo que não se resume ao que foi imposto pelo colonizador cristão. E foi aí que entendi tudo, tudo.
Criei uma proposta de ensino de língua estrangeira baseada no pensamento decolonial. Ofereci cursos, palestrei pelo Brasil, criei uma mentoria que transformou o trabalho de centenas de professores. Me tornei referência em Educação Linguística no nosso país.
Mas senti que ainda faltava algo.
Faltava unir a Marina professora e a Marina bruxa. Faltava levar a mensagem da descolonização a mais pessoas brasileiras. Transformar não apenas a vivência de estudantes de línguas, mas de todo o povo brasileiro, libertando-o do moralismo cristão.
Nasce assim o Sagrado Coletivo, um espaço seguro onde você se liberta de todos os dogmas coloniais e experimenta uma vida cheia de propósito. Se você se identifica com esse desejo, seu lugar é aqui! Seja muito bem-vinda.
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Agora é
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Chegou o momento de tomar a decisão.
Deixar para trás a insegurança e aproveitar a vida,
ou permanecer exatamente onde está.